Sonhos
Hoje na fox passou um filme chamado “Waking Life”. O filme é extremamente interessante, e eu não conseguia pensar em outra coisa enquanto via o filme a não ser 'tenho que escrever sobre isso!', e isso vinha a minha cabeça a cada cena”
Bom, desliguei a TV e aqui estou.
O filme é, acima de tudo, sobre a vida, sobre como nós escolhemos (ou não escolhemos) vivê-la. E para abordar essa temática foi escolhida a relação entre a 'vida acordada' e os sonhos, mais ainda, os limites entre os dois.
Agora chega. O Branco já disse que “Tentar traduzir obra de arte é coisa de teórico da literatura fracassado”, vou tentar não fazer isso. Quem quiser saber mais sobre o filme, tente arrumar um jeito de vê-lo.
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O filme com certeza me fez pensar em um tópico:
Tudo o que acontece em um sonho é, ao mesmo tempo, familiar e desconhecido. Tome como exemplo as idéias que surgem durante um sonho. Elas não vêm à nossa mente quando acordados, mas devem estar em algum nível subconsciente, uma vez que surgem durante os sonhos.
Seria mero acaso? É apenas uma coincidência o fato de essas idéias surgirem exatamente no momento em que estamos sonhando? Ou são os sonhos apenas um meio pelo qual isdéias chegam a nós de um nível de consciência que não conseguimos atingir quando acordados (seja ele subconsciente ou “supra-consciente”)??
É isso que eu gostei tanto nesse filme, ele levanta, além dessas, uma série de questões, mas não tem a menor pretensão (ao meu ver) de resolvê-las.
Um comentário:
Obrigado pela referência, Chico. Como é o arquétipo com que convivo na faculdade, usei o teórico da literatura, mas pode ser qualquer teórico da arte, crítico, até um historiador, sei lá.
De qualquer forma, não se preocupe, a meu ver você expôs bem e não comprometeu o filme.
Aliás, ótimo filme.
Abraços,
Branco
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